segunda-feira, 6 de julho de 2009

imagem do google com um texto que eu gostei


5 comentários:

  1. É um texto muito lindo mesmo esse! um beijo e teu blog está lindo!chica

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  2. Maria, EU AMO VOCÊEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!!!

    mamãe.

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  3. Cheia de preguiça, esticou os braços.
    De olhos fechados, mal sentia o corpo, ainda trôpega de sono.
    Apetecia-lhe voltar a mergulhar nas águas transparentes do recife, abandonar-se ao sol sobre as areias brancas, voltar a adormecer à sombra dos coqueiros.
    Um torpôr agradável assaltou-lhe o corpo e ela permaneceu imóvel, de olhos fechados, em êxtase.
    Podia ouvir o mar.
    Ondas mansas desfaziam-se em espuma na areia. A praia, vazia, era só uma imensa extensão branca e verde, pejada aqui e ali de rochas solitárias, ainda a escorrer água da maré alta.
    Mesmo de olhos fechados, era fácil imaginar o azul forte do céu, as velas brancas dos veleiros sulcando as águas, as cabanas de madeira pendendo sobre a lagoa cor de esmeralda.
    E o silêncio... ah, o silêncio...
    Aquela ausência aboluta de tempo, de horários, de ruídos de fundo, de jornais, de televisão...até a ausência de sapatos... só a música de fundo do bater das ondas na praia, o abanar da copa dos coqueiros e das palmeiras.
    Deixou-se ficar imóvel, quase ausente do corpo, imersa em sensações de paz, de uma profunda paz que lhe tomava de assalto o espírito, como se até os próprios pensamentos surgissem agora em câmara lenta, a um ritmo quase tão lento como o próprio respirar...
    Pelo menos uma vez na vida, todos deveriam poder experimentar aquela sensação de paz quase absoluta, retemperadora de forças.
    O paraíso, a existir, deveria ser algo de muito semelhante...

    Sentiu que a abanavam, com extremo cuidado.
    Abriu os olhos.

    - Mãe... – tenho fome... vem fazer-me os cereais...
    - Hum... o quê?
    - Tenho fome... vem dar-me de lanchar...
    Esfregou os olhos, ainda estremunhada. Pela janela, conseguia distinguir perfeitamente o céu cinzento e aquelas gotas irritantes, cinzentas, de uma chuva que, apesar de maio, teimava em persistir, estragando o que prometia ter sido um óptimo fim-de-semana.
    - Onde está o pai ?
    - Está agarrado ao computador... tenho fome...

    Virou-se para o lado no sofá.
    - Vai dizer ao pai para te dar de lanchar... eu ainda vou à praia dar mais um mergulho...
    - Um mergulho ? Mãe ?

    Ela já deixara de o ouvir.
    De olhos fechados, ouvia novamente o mar a chamá-la.
    O mar, o sol, e uma praia de areia branca...

    ( O blog está óptimo, com muita imaginação... parabéns )

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  4. Luiza,que beleza essa imagem que gostou!Eu também adorei!Tem uma linda mensagem!Bjs,

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